segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

lixeratura

Ultimamente, meio que de súbito, nas cadeiras dos ônibus, uma multidão de viajantes com livros em punho. Pasmem. Eu aqui pensando que a revolução cultural, por fim, tinha chego, acendi até velinha pra Bukowski... O problema é que eu quase me esqueci de reparar nos títulos dos livros nos punhos dos andantes de ônibus....

Chuva de Stephanie Meyer, Mag Cabot, Barbara Pease e mais uma porção de lixeratura-auto-ajuda-romancinho-de-otário. Perdão à galera que lê e que gosta, mas esse tipo de narrativa é tão vazio, tão clichê, tão lugar-comum, tão sem nenhuma contribuição intelectual, sabe? É como ler panfleto de consultório de dentista popular, ou anúncio de clínica de estética sobre limpeza de pele...

Eu que acabo de terminar um Saramago – memorial do convento – tive o desprazer de ler 20 páginas de “ Lua Nova” da queridíssima Stephanie Meyer. Não o usei como papel higiênico temendo alienar meu pobre cu. Mas comparar Saramago com a deturpadora das histórias vampirescas é como comparar Restart a Tom Jobim, convenhamos.

Sim, a juventude tem lido Mais, li uma pesquisa sobre, esses dias. A juventude tem coonsumido mais Merda que sanitário de buteco de quinta.

Vanessa Daiany

2 comentários:

  1. Relmente, meu sonho era que a juventude fosse icentivada e tivesse vontade de ler o que é bom.
    Se quer ler um romance procure um de verdade e não um monte de mentira e merda digitadas num papel que não traz nada pra você --'

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  2. Adorei esse texto, como dizem... falou e disse!

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qualé?